Tropeçávamos em distraídos astros vagabundos
Vagabundeando em distintos aromas primaveris
Tampando os olhos, a boca, os ouvidos.
Para não enxergar, falar ou ouvir o colidir de seus passos tímidos.
Em tímidas formas de emergir seus dias
Seus dias que colidiram em energéticas bombas de nêutron
Em meus passos mais absortos no passado, remoto-controle.
Plantávamos em escondidas covas o amor e a timidez
Em palavras rasgadas de sentimentos doces e carinho
Escondíamos nossas carências e faltas de fé
Em segundos, que distraídos, nossos olhos olhavam o breu
A fenda aberta em chão de paisagem aos nossos pés
Dias que, sozinho, seguiam por milênios sem paz
Eu te via de frente, seguia seus passos sem determinação
Vales, vulgares, de um escoteiro em remotas aventuras.
Sonhando em dias mais felizes, em felizes formas de viver.
Estes nossos caminhos colidem e deixam cicatrizes, fundas como covas rasas…
Bom, apesar de afastada de suas poesias, elas continuam brilhantes como sempre, lindas!!!
Um beijo.
Adorei e tomei a liberdade de usar no meu álbum do orkut, vc é demais…apesar de não te conhecer